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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Dia Internacional da Saúde Mental

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Venho um pouco tardia, mas ainda a tempo!  Hoje, dia 10 de outubro, é dia internacional da saúde mental.  Não quero dar um grande texto da importância deste dia, ou da importância das pessoas entenderem de uma vez por todas que transtornos como ansiedade, depressão, esquizofrenia, anorexia, bulimia,  etc...não são por escolha de ninguém e não, não significa que uma pessoa é maluca. Cada vez mais, jovens da minha idade, mais velhos ou mais novos sofrem de transtornos psicológicos, uns mais forte que outros. Ou, cada vez mais se fala nisso. No outro dia enquanto discutia esta teoria como uma pessoa que trabalha na área da educação, ela disse-me "não acho que existam mais pessoas com problemas, apenas a vossa geração é a primeira a não ter vergonha de o admitir."  Peço, por favor, se têm filhos ansiosos que tenham calma. Se têm um membro da família com depressão que respirem fundo. Mais que ninguém eles sentem culpa. E mais que ninguém, eles dariam tudo para sair de o

Dor // Deambulando

A vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve.   - Edgar Allan Poe Nesta última semana tive o azar de passar por uma experiência que me causou muito sofrimento. Uma experiência que já tinha passado uma vez, com um amigo, mas que nunca tinha passado com um amigo que fazia parte da minha vida. Não só fazia parte da minha vida como maioria dos seus 11 anos fora a minha vida.  Já me tinham dito que a dor que se sente ao fazer luto é uma dor complicada, também li em muitos sites que depende da forma como olhamos para o que aconteceu, se aceitamos ou não, se perdoamos ou não, etc... Mas algo que coincide em todas as formas é a saudade e a saudade, forte da forma que é, consegue que a dor nos ocupe o corpo todo. Não quero todavia que isto seja um post deprimente, nem depressivo. Chamem-me optimista, mas eu quero acreditar que foi pelo o melhor e por isso mesmo sinto em mim uma paz eminente e ao mesmo tempo

quero ser a diferença // deambulando

É difícil estar sozinho neste mundo, não é? Quase que assustador. A ansiedade tornou-se a tua melhor amiga. O medo o teu parceiro. Era bem mais fácil quando se observava tudo dos bastidores, não era? Mesmo que fosse difícil para eles, nada era ainda a tua responsabilidade. Independentemente do quão difícil fosse, não havia nada que podesses fazer. Egoistamente, isso acalmava-te. E isso agora mudou. Cresceste. Contas, casamento, casa, água, luz, crianças, comida, roupa… tudo equivale a dinheiro. Dinheiro, dinheiro, dinheiro…                                                  De repente só pensamos nisso. Talvez antes pensavas mais no dinheiro para comprar um livro, ou para ir sair, ou para um almoço como os amigos. E agora? Agora fazer uma vida é a prioridade. É como é. É ser adulto. Bem-vindo à vida real. É isso que nos dizem, não é? Que eramos tolos se pensássemos que a boa vida seria para sempre. Se calhar, não pensávamos que a boa vida seria para sempre, mas tam